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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

DPs registraram mais de 1.600 casos de violência contra mulher

As três delegacias policiais especializadas em violência contra a mulher em Teresina já registraram esse ano 1.661 queixas. Na Justiça, existem mais de 5 mil processos aguardando julgamento e em 90 casos o Judiciário concedeu algum tipo de medida protetiva à mulher.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

A delegada Vilma Alves, titular da Delegacia da Mulher Centro, explicou hoje (05), em entrevista ao Jornal do Piauí, que essas mulheres que já foram vítimas e denunciaram receberão o botão do pânico. A medida será implantada nas cidades de Parnaíba e Altos. Mas a delegada fez um apelo ao governo do Estado e à prefeitura de Teresina, onde está registrada a maior parte dos casos. 

"No Piauí, as duas cidades contempladas foram Parnaíba e Altos e esperamos que o governador [Wilson Martins] e o prefeito de Teresina [Firmino Filho] também adotem esse instrumento porque esse aparelho vai proteger a mulher. É uma forma imediata e um instrumento de tecnologia avançada em que a mulher pode acionar a polícia e ser atendida imediatamente", explicou a delegada.


Segundo Carlos Hamilton Bezerra, administrador do fórum, a grande demanda de processo deve pressionar o Tribunal de Justiça para a criação de uma segunda vara especializada.

Vilma Alves ressalta que o grande número de processos que se acumula na Justiça deve-se ao trabalho das delegacias especializadas que aumentou em decorrência do também aumento do número de denúncias por parte das mulheres. 


"A violência continua aumentando porque a conscientização da mulher cresceu. Ela não fica mais no casulo, se questionando. Ela vai denunciar. Ela não admite mais beliscões, cárcere privado, ameaça. Isso aumentou o número de casos e não depende de classe social. As mulheres que calçam sapato Luis XVI estão frequentando as três delegacias. Isso mostra que as mulheres não estão mais suportando. O número de processos demonstra que as três delegacias estão trabalhando e cumprindo com seus procedimentos policiais. Se tem acúmulo de processos é porque estamos atendendo às mulheres", disse.

Leilane Nunes

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