A Defesa Civil do Piauí solicitou ao Ministério da Integração
Nacional mais recursos para a Operação Carro-Pipa, devido o
prolongamento da seca no Estado.
Foto: Kalberto Rodrigues/PK
Segundo
relato do Governo do Piauí, os poços estão secando e os caminhões
precisam fazer um percurso mais longo para abastecer as famílias.
O
Piauí conta hoje com 210 dos seus 224 municípios em situação de
emergência - a maioria há mais de um ano e meio com decreto assinado e
renovado periodicamente.
Jerry Herbert,
coordenador de Defesa Civil, informou que em agosto foram contratados
260 carros-pipas. Com o prolongamento a estiagem, esse número vai
aumentar para 300. "As previsões não são nada animadoras. Município que
pegava água a 30 quilômetros, hoje tem que se percorrer 200 quilômetros
para se pegar água para as famílias".
Os
municípios de Queimada Nova, Lagoa do Barro, Paulistana, Acauã e Betânia
estão entre os de situação mais crítica. Jerry Herbert visitou as
regiões e afirma que a seca piorou.
Em Lagoa
do Barro, a população estava sendo abastecida por um reservatório que
secou. O que restou ficou impróprio para consumo. Os moradores precisam
percorrer 150 quilômetros para obter água.
"Nossa
preocupação é buscar recursos para que não pare a Operação Carro-Pipa",
disse Jerry Herbert, que levou a preocupação para a o Ministério da
Integração.
Segundo a Defesa Civil, o Piauí
recebe R$ 1,5 milhão por mês para a operação. Um carro custa R$ 5 mil a
R$ 10 mil, dependendo da distância percorrida pelo veículo.
Hoje, 1,2 milhão de pessoas hoje enfrentam a seca no Piauí.
Yala Sena (flash)
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