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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

HOMEM MORA DENTRO DE ESGOTO E DIZ SER MUITO FELIZ

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Uma lição de vida, em meio a pobreza. Um homem que afirma morar há 22 anos em um bueiro na cidade colombiana de Medelim  Essa é a história de seu Miguel e dona Maria, o casal mora em um pequeno espaço de aproximadamente 6 metros quadrados, em Medelim  O casal afirma ainda ter espaço para seu cão de estimação.

Com pouco mais de 63 anos de idade, Miguel Restrepo e dona Maria García, vivem no esgoto com a companhia de seu cão, Blackie. O local tem 6 metros quadrados e 1,4 metro de altura.

Via portal a desgraça

Flu acerta os últimos detalhes com Conca e começa a redigir pré-contrato

Uma assinatura separa Conca do Fluminense. Na tarde da última quinta-feira, representantes do clube e do jogador definiram os últimos detalhes para o retorno do argentino às Laranjeiras a partir de janeiro de 2014. Tanto que o departamento jurídico do Tricolor começou a redigir o pré-contrato que será enviado ao apoiador na China. A tendência é que Conca assine o compromisso na próxima semana. O marketing tricolor também já prepara as homenagens que serão feitas após o anúncio da contratação.
- Falta pouca coisa. O pré-contrato já está sendo preparado para adiantar - confirmou o presidente tricolor Peter Siemsen.
COnca Guangzhou x Al Ittihad (Foto: Reprodução / Sina.com)Sai o vermelho Guangzhou, entra o verde, branco e grená do Fluminense: Conca está cada dia mais perto de voltar a vestir a camisa tricolor (Foto: Reprodução / Sina.com)
Como Marcos Motta, um dos advogados do argentino, está na Inglaterra a trabalho e só volta ao Brasil no próximo domingo, os últimos contatos tem sido feitos via conference call (conferência por telefone). As pendências citadas por Peter são apenas burocráticas uma vez que todos os detalhes financeiros já foram acertados. Internamente nas Laranjeiras, inclusive, o jogador é dado como contratado. O compromisso deve ser válido por três temporadas e com vencimentos de R$ 700 mil, mesmo valor que Conca recebia quando deixou o clube no meio de 2011.
Destaque do Guangzhou Evergrande nos últimos anos, o argentino já marcou 23 gols na temporada 2013 e despertava também o interesse de outros clubes do Brasil e da Europa. Nos últimos dias, os torcedores do Guangzhou fizeram diversas manifestações pedindo a permanência do meia. Já campeão chinês por antecipação, Conca se prepara agora para a final da Liga dos Campeões da Ásia, contra o Seoul FC. O primeiro jogo será neste sábado e o segundo no dia 9 de novembro. Se vencer, o Guangzhou vai garantir sua vaga no Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão.
Ídolo da torcida tricolor, o argentino tem 210 jogos e 40 gols com a camisa do Fluminense. Em 2010, ele disputou os 38 jogos do Campeonato Brasileiro e ainda foi o craque da competição que marcou o tricampeonato do clube das Laranjeiras.

Motociclista colide em árvore de curva perigosa na Rua Santana no Bairro Piauí

Uma Unidade Básica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, que estava passando pelo local do ocorrido, avistou o acidente, prestou os devidos procedimentos e em seguida removeu a vítima para o Pronto Socorro do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA.
A Rua Santana, via que divide os bairros Piauí e Dirceu Arcoverde no município de Parnaíba, é uma das mais perigosas de se trafegar na referida região, tendo em vista que além de ser estreita e com mão dupla, a rua ainda possui uma curva que é denominada como a “da morte” por pulares que lá residem.
Mais um acidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (25/10) por volta das 10h50min, na citada “curva da morte”, na Rua Santana, deixando um homem, de nome Antônio de Sá Nascimento, de 44 anos, com um profundo corte na perna esquerda, escoriações pelo corpo e com alguns cortes no rosto.
De acordo com testemunhas do acidente, o homem, que vinha pilotando uma moto Honda Pop 100cc de cor azul, estava trafegando pela Rua Santana indo em direção à Avenida Deputado Pinheiro Machado, quando ao realizar uma curva perigosa, acabou colidindo com uma árvore.
Por Rafael Leite e Kairo Amaral
Fotos: Kairo Amaral

MP investiga pagamentos milionários a garimpeiros ligados a Edison Lobão

A dona de casa Antônia Alves de Oliveira, de 58 anos, leva uma vida tranquila em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão – e, no mapa político do Brasil, capitania de Edison Lobão, do PMDB, ministro de Minas e Energia. Antônia gasta os dias cuidando do pequeno jardim de sua casa, no modesto bairro Parque Alvorada. Interrompeu os afazeres domésticos para receber ÉPOCA na tarde da última segunda-feira, sob um úmido calor de 33 graus. Não havia ar-condicionado. Ela ofereceu água gelada, servida em copos de alumínio. Contou a história de sua família. É uma história que, como muitas outras em Imperatriz, se confunde com a aventura do garimpo de Serra Pelada, no sul do Pará. Na década de 1980, ele chegou a ser o maior do mundo. Imperatriz fica relativamente perto de Serra Pelada, e a oportunidade de fazer dinheiro levou muitos pais de família ao sul do Pará. Além do ex-marido de Antônia, seus três irmãos foram garimpeiros. Um deles, Davi Alves Silva, aliado de Lobão no PFL, antigo partido do ministro, se elegeu deputado estadual, deputado federal e prefeito de Imperatriz, quando Lobão era governador do Maranhão, em 1990. Davi foi assassinado em 1992, ano em que o governo federal resolveu pôr fim ao garimpo em Serra Pelada – ao menos com as mãos, não era mais possível achar ouro. A partir dali, apenas com alta tecnologia. “Serra Pelada deu muita chateação, mas ainda tem muito ouro lá”, diz Antônia. Se, para a maioria dos garimpeiros, o ouro acabou, para alguns poucos, como Antônia, o ouro continua brotando da terra, como que por milagre.
 
AJUDA Gessé Simão de Melo  (à esq.) com Edison Lobão. Com o apoio de um assessor do ministro, ele se tornou presidente da cooperativa  de garimpeiros (Foto: Reprodução)
344 mil (Foto: ÉPOCA)
O santo se chama Edison Lobão, padroeiro dos garimpeiros de Serra Pelada. Ele afirma, em discursos e campanhas, ser o político que mais lutou em Brasília pelos direitos dos garimpeiros. “Olhando o sofrimento desses brasileiros – 70% dos quais maranhenses –, recordo-me do que foi também o sofrimento dos judeus, retirados do Egito por Moisés, que durante 40 anos peregrinaram pelo deserto, em busca de um lugar onde ficar”, afirmou Lobão na tribuna do Senado em 2010. “Não é diferente, salvo quanto ao tempo, o que ocorre com os garimpeiros. Esses homens foram para Serra Pelada, descobriram ouro; extraíram-no e o entregaram, por algum pagamento, ao governo federal; ajudaram o governo federal a fazer seu lastro com ouro, ativo financeiro de grande valor, e, hoje, expulsos da Serra Pelada, em nome de direitos da Companhia Vale do Rio Doce, estão sem saber o que fazer da vida.” Se a história de Imperatriz passa por Serra Pelada, a história de Serra Pelada passa por Lobão.
>> Blog do Planeta: "O novo código de mineração não diz nada sobre os impactos ambientais"

Foi por influência dele que, em 2007, o governo convenceu a Vale a abdicar do tesouro ainda existente em Serra Pelada. Estima-se que o ouro remanescente valha, por baixo, R$ 3 bilhões. Por apenas US$ 59 milhões, a Vale aceitou transmitir a uma cooperativa de antigos garimpeiros os direitos de exploração mecanizada da área. Antônia e outros garimpeiros tomaram o controle da cooperativa. Com o aval do Ministério de Minas e Energia, já ocupado pelo PMDB, tornaram-se sócios da empresa de mineração canadense Colossus. Em 2010, com Lobão no ministério, a Colossus aumentou sua participação no consórcio com os garimpeiros de 51% para 75%. O que rendeu aos garimpeiros – especialmente a partir 2010, ano em que Lobão venceu mais uma eleição ao Senado – a quantia de R$ 50 milhões, segundo a própria Colossus.

De acordo com o Ministério Público, a dona de casa Antônia recebeu dos canadenses, em sua conta pessoal no Banco do Brasil, R$ 19,2 milhões, entre janeiro de 2010 e março de 2011. Um rastreamento do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, que investiga casos de lavagem de dinheiro, revelou que 65% desse total foi sacado na boca do caixa. Alguns dos saques foram superiores a R$ 100 mil. Antônia era tesoureira da cooperativa. Como o dinheiro foi sacado, os investigadores não conseguiram descobrir os beneficiários finais da fortuna. O que Antônia fez com tantos milhões? Claramente, o dinheiro não foi investido em seu jardim, embora ela tenha também uma casinha na Vila Lobão, bairro batizado em homenagem ao padroeiro. “Não ficava nada comigo. Podem abrir minhas contas no banco. Se entrasse o dinheiro às 11 horas, às 17 horas não tinha mais nada. Tinha uma lista de pagamentos para fazer”, afirma Antônia. Ela não conta para quem passava o dinheiro. No máximo, diz que fazia “pagamento de despesas administrativas” da cooperativa.

Antônia é amiga do garimpeiro Gesse Simão de Melo, o entusiasmado senhor que aparece no palanque da foto acima, junto a Lobão. Gesse era presidente da cooperativa, quando Antônia era tesoureira. Para chegar ao comando da cooperativa, os dois receberam a ajuda do radialista Antônio Carvalho Duarte, ex-assessor de Lobão no Senado Federal. Hoje Antônio comanda outra associação de garimpeiros. Foi Gesse quem assinou parte dos contratos com a Colossus. Segundo o Coaf, ele recebeu R$ 344 mil dos canadenses, após o dinheiro passear pela conta de quem ele diz ser seu assessor – um sujeito que ganhou R$ 890 mil da Colossus. Essas operações foram rastreadas entre março e junho de 2010. No dia 4 de maio daquele ano, sob a supervisão do Ministério de Minas e Energia, a cooperativa, representada por Gesse, fechara com a Colossus o acordo que aumentava para 75% a participação dos canadenses no negócio. O acordo já estava encaminhado dentro do ministério, àquela altura representado pelo ministro interino, Márcio Zimmermann. Lobão deixara o ministério havia pouco para se dedicar à campanha eleitoral – Gesse foi cabo eleitoral de Lobão. O documento de 4 de maio é o que respalda até hoje a parceria entre a Colossus e os garimpeiros. Depois dessa data, a Colossus ampliou as milionárias transferências para as contas dos garimpeiros ligados a Lobão.
>> Planalto não abre mão de licitação na exploração de minério de ferro

DINHEIRO VIVO Antônia Alves de Oliveira e trechos do relatório  da investigação do Ministério Público.  Ela fez saques na boca do caixa em valores superiores a R$ 100 mil (Foto: Rosana Barros/Imperatriz/ÉPOCA)
19,2 milhões (Foto: ÉPOCA)
Assim como Antônia, Gesse mora em Imperatriz. Recebeu ÉPOCA em sua casa e negou que tenha se apropriado do dinheiro dos garimpeiros, ou que tenha repassado esse dinheiro a terceiros. Disse que os recursos foram usados para despesas com a realização de assembleias gerais convocadas pela cooperativa. “Era gente de todo lugar que tinha de trazer para Curionópolis (em Serra Pelada)”, afirmou. “É um povo sem recurso. E que não podia ficar de fora dessas assembleias, eram decisões importantes para o futuro do garimpo.” A conta bancária da cooperativa, segundo Gesse, estava bloqueada por causa de dívidas questionadas na Justiça. “Ou você recebia desse jeito ou parava a cooperativa.” Outros dois garimpeiros que receberam dinheiro da Colossus, ambos funcionários públicos do Estado do Maranhão, disseram que repassaram parte do dinheiro, em espécie, ao advogado Jairo Leite, ex-funcionário do Senado ligado a Lobão.

Tanto para o Ministério Público do Pará quanto para o Ministério Público Federal, é ilegal a operação que permitiu aos canadenses tomar conta de Serra Pelada. O promotor Hélio Rubens apresentou denúncia na Justiça contra Gesse, Antônia e outros três garimpeiros ligados a Lobão. Acusa-os de apropriação indébita de dinheiro, ocultação de valores desviados e formação de quadrilha. O Ministério Público Federal tenta cancelar o contrato com os canadenses. Segundo os procuradores, o contrato foi feito sob medida para a Colossus, e o aumento da participação dos canadenses no consórcio foi fechado sem o aval da maioria dos garimpeiros. Essa ação também tramita na Justiça. Em 2012, diante dos fatos, a Justiça determinou o afastamento da turma do comando da cooperativa. Os investigadores ainda tentam descobrir quem recebeu o restante dos R$ 50 milhões. Procurado por ÉPOCA, o ministro Lobão afirmou que conheceu Gesse como militante político em Imperatriz nos anos 1980. Disse que conheceu Antônio Duarte na mesma época e confirmou que ele trabalhou duas vezes em seu gabinete de senador, como assessor de imprensa. Lobão afirma desconhecer o relatório do Coaf que apontou as movimentações atípicas de Gesse e Antônia. Ele informou ainda que não recebeu qualquer ajuda financeira da Colossus durante as eleições de 2010.

Cláudio Mancuso, CEO da Colossus, disse a ÉPOCA que os valores transferidos à cooperativa estavam previstos no contrato firmado com os garimpeiros para retomar a exploração mineral em Serra Pelada. Segundo ele, cerca de R$ 50 milhões foram repassados à cooperativa desde o início da parceria, incluindo a “compra de direitos minerários”, antes pertencentes à cooperativa. “Fizemos as transferências para contas indicadas pela cooperativa”, disse ele.

Quem recebeu os R$ 50 milhões? Certamente os beneficiários não estão na sede da cooperativa em Imperatriz, conhecida como “casa do garimpeiro”. No escritório, há até máquina de escrever. Na manhã de terça da semana passada, havia cerca de 20 garimpeiros na casa, todos senhores, jogando dominó e batendo papo sob a sombra das árvores. Todos reclamavam da vida que tiveram no garimpo. Nenhum deles confirmou ter recebido dinheiro dos canadenses nem de nenhum santo padroeiro.

Policia prende acusados de assalto ao ônibus da Guanabara que faz linha Luis Correia/Parnaíba a Teresina.

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Arma e objetos apreendidos em posse do bando (Foto Campo Maior em Foco)
Durante as investigações do assalto de um ônibus da empresa Guanabara ocorrido na semana passada no município de Campo Maior, a polícia prendeu mais três acusados pelo crime no fim da tarde de ontem (24). 
O mentor do assalto seria Josivan Medeiros Lima, conhecido como Pardal, que foi preso em uma casa, na Rua Coronel Eulálio Filho, no centro da cidade. Com ele a polícia apreendeu celulares, relógios e carteiras que seriam das vítimas. A polícia ainda prendeu um homem identificado como Betinho.
Os mandados foram expedidos pelo juiz Edson Alves da Silva, da 1ª Vara Criminal de Campo Maior e foi cumprido pelos policiais da Força Tática e do Serviço de Inteligência da Polícia Civil, sob o comando das delegadas Ana Luiza e Alexnadra Santos.
A delegada Ana Luíza explicou que Pardal foi reconhecido por testemunhas e vítimas do assalto e com essas informações a polícia solicitou os mandados de busca e apreensão e também de prisão do acusado. “Para a polícia não há duvidas de que ele participou efetivamente do assalto”, informou a delegada Ana Luíza.
A delegada afirma que além da participação de Pardal, a polícia não tem mais dúvidas do envolvimento de Francisco Oliveira Lins, o Manin, que está preso. “Tanto o Pardal, quanto o Manin serão indiciados no inquérito”, confirma a delegada.
O assalto ao ônibus da Guanabara aconteceu na madrugada do dia 17 de outubro, na BR-343, próximo a Campo Maior. Um dos passageiros foi baleado e vários pertences foram levados. A maioria desses objetos foram apreendidos pelos policiais nessa quinta-feira.  A arma do crime também foi apreendida. “Agora o crime está 100% esclarecido”, confirmou o chefe de investigação Giuliano Alencar. (Reveja)
Fotos: Campo Maior em Foco. 
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Homem que adotar criança ganha direito a salário-maternidade

Nesta sexta-feira (25), a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que garante salário-maternidade de 4 meses para o segurado ou segurada do INSS que adotar um filho, independente da idade da criança.

O direito já era assegurado às mães adotantes, mas mediante Medida Provisória. Antes da MP, a lei previa licença de 120 dias para mães que adotassem crianças de até um ano de idade. O prazo caia para 60 dias se a criança tivesse entre 1 e 4 anos e para 30 dias com crianças entre 4 e 8 anos.

A nova regra, sancionada hoje, também equipara homem e mulher no direito ao benefício em caso de adoção. Assim, se em um casal adotante a mulher não for segurada da Previdência Social, mas o marido for, ele pode requerer o benefício e ter o direito ao salário-maternidade reconhecido pela Previdência, sendo afastado do trabalho durante a licença para cuidar da criança.

A mesma regra vale para casais adotantes do mesmo sexo.

A lei também estende para o cônjuge ou companheiro o pagamento do salário-maternidade no caso de morte da segurada ou segurado. Até então, com a morte do segurado o pagamento do salário-maternidade era cessado e não podia ser transferido.

Com a alteração, o pagamento do benefício ocorrerá durante todo o período ou pelo tempo restante ao qual teria direito o segurado que morreu. É preciso que o cônjuge seja segurado da Previdência para ter direito ao benefício.

O salário-maternidade percebido será calculado novamente de acordo com a remuneração integral --no caso de segurado e trabalhador avulso-- ou com o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico.

Para garantir o direito de receber o salário-maternidade após o falecimento do segurado que estava recebendo os valores, o cônjuge ou companheiro deverá requerer o benefício até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário.
Fonte: Folha.com

No rastro de uma lavanderia no Ministério do Trabalho

Documentos em posse da Polícia Federal e do Ministério Público revelam que uma transportadora de Betim pode estar sendo usada para esquentar parte dos R$ 500 milhões desviados da União e para o pagamento de propinas

Izabelle Torres
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Uma transportadora de veículos localizada em Betim, Minas Gerais, pode ser a chave para desvendar um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a autoridades ligadas ao Ministério do Trabalho. A AG Log Transportes foi criada em 2010 por Ana Cristina Aquino, uma emergente social que costuma pagar revistas de celebridades para falar quanto gasta com os eventos que promove. Apesar de não prestar serviços a nenhuma grande empresa, a transportadora declarou ter faturado, de junho de 2012 a junho de 2013, R$ 112 milhões, uma enormidade perto do que faturam empresas do setor. Em apenas três anos de funcionamento, período que a maioria das companhias leva para maturar um negócio e não embolsar lucros milionários, Ana adquiriu jatinho, helicóptero e uma dezena de carros de luxo – e tem orgulho de tornar pública a gastança. É a origem desse dinheiro que a Polícia Federal quer descobrir.
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Seria apenas um caso de excentricidade não fossem os detalhes estranhos que envolvem a história. O primeiro deles é a relação entre a AG Log e o advogado João Graça, integrante da cúpula do PDT nacional e assessor especial do ministro do Trabalho, Manoel Dias. Graça, que foi assessor do ex-ministro Carlos Lupi, não aparece em nenhum documento oficial da empresa como sócio ou cotista e nega qualquer participação na sociedade. Entretanto, a sede da transportadora em Curitiba foi registrada no mesmo endereço do escritório de advocacia Graça Associados, do qual é o fundador. Há dois meses, enquanto representava o ministério em um evento promovido pela Câmara dos Deputados, Graça sacou do bolso uma dezena de cartões de visita da transportadora, enquanto explicava que estava sem o cartão do novo cargo no ministério. Não é só. Um e-mail obtido por ISTOÉ traz uma conversa entre Ana Cristina e João Graça. Na mensagem enviada a Graça, Ana se refere à AG Log como “nossa empresa”.
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Outros documentos com detalhes das operações financeiras da transportadora estão sendo analisados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Eles constam do inquérito da Operação Esopo, que há dois anos investiga desvios de recursos do Ministério do Trabalho, sob o comando do PDT, e prováveis pagamentos de propinas a servidores públicos. A operação prendeu 22 pessoas e as suspeitas são de que cerca de R$ 500 milhões tenham sido desviados do ministério nos últimos anos. Agentes que trabalham nas investigações afirmam que o caso não foi concluído ainda porque houve problemas operacionais. Os 11 especialistas que fizeram os primeiros laudos foram substituídos meses antes das prisões por conta de uma greve, que deteriorou o andamento dos trabalhos. Graças à falta de pessoal, a PF enfrenta dificuldades para avançar nas apurações e oferecer a denúncia referente à Esopo. Por isso, a documentação em poder da polícia sobre a transportadora de Ana Cristina e suas despesas ainda não foi inteiramente analisada.
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Alguns fatos, entretanto, chamaram a atenção durante a análise do inquérito. Uma planilha de despesas da AG Log revela que a empresa justificou gastos de R$ 3 milhões como referentes à regulamentação do Sindicato dos Cegonheiros de Pernambuco (Sincepe). Detalhe: a solicitação de registro do Sincepe tramita atualmente no Ministério do Trabalho. De acordo com documentos apresentados ao próprio ministério, Ana Cristina consta como presidente do Sincepe e um de seus filhos integra o conselho fiscal. O escritório de João Graça advogou pela criação do sindicato até março de 2013. Em abril, de acordo com documentos obtidos por ISTOÉ, a AG Log começou a gastar, mensalmente, R$ 600 mil para a formatação do sindicato. Segundo a planilha de gastos da empresa, foram cinco cheques de R$ 600 mil (que totalizam R$ 3 milhões) depositados de abril a agosto. A última movimentação no processo de criação do Sincepe ocorreu no dia 17 de outubro, quando o coordenador de registro sindical, Cesar Haiachi, encaminhou ofício para Ana Cristina solicitando o envio de documentos para a conclusão do processo de regulamentação.
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CONTATO
O ex-ministro Carlos Lupi: João Graça foi seu assessor
Ana Cristina chamou a atenção das autoridades pelo despudor com que exibe seus dotes econômicos. Ela costuma usar um helicóptero diariamente e, para ir da casa onde mora em Betim (MG) ao escritório, escolhe um entre os seis modelos de carros de luxo estacionados em sua garagem. Entre os bólidos, um Corvette vermelho e um jipe Cherokee. Nos jornais, costuma dar entrevistas falando do gosto por joias e roupas. Na festa de inauguração da empresa, que contou com a presença do advogado João Graça, Ana Cristina fez declarações sobre seu sucesso financeiro. No aniversário da filha, contratou o cantor Gustavo Lima, que até foi buscar a adolescente na escola dirigindo um Camaro amarelo. As contas da festança, de mais de R$ 1 milhão, também constam na planilha de gastos da transportadora. Desde a festa, o cantor sertanejo estreitou os laços com a família Aquino e agora está prestes a se tornar sócio da transportadora.
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Segundo ex-funcionários de Ana Cristina, João Graça se afastou nos últimos meses por discordar da forma como a empresária atua nos bastidores do poder. À ISTOÉ, Graça afirmou jamais ter sido sócio da empresa (leia quadro). “Nunca utilizei e usei do meu cargo para locupletar-me para absolutamente nada”, disse. “Tanto é fato que quaisquer acusações sempre foram refutadas pela minha história. O único patrimônio que possuo é meu nome, e zelo por ele.” Sobre o e-mail trocado com a Ana Cristina em que ela se refere a uma sociedade com ele, João Graça afirma o seguinte: “Nada tenho a dizer porque desconheço seu conteúdo. Reitero que jamais fui sócio da Ana Aquino e ouso a qualquer um provar o contrário.” Entretanto, segundo os registros de mensagens eletrônicas, ele não apenas teve conhecimento dos emails como respondeu uma hora depois, utilizando um celular BlackBerry. Ana Cristina não retornou as ligações da ISTOÉ e não respondeu a nenhum dos quatro e-mails que questionavam as suspeitas em torno da sua empresa. O grande desafio da polícia nos próximos meses será rastrear a origem das receitas da empresa e as operações da transportadora, separando o que podem ser gastos legítimos dos ilegítimos. Até lá, Ana Cristina continuará levando uma vida de milionária.  
foto: RAFAEL MOTTA/NITRO
fotos: CELSO JUNIOR/ESTADO CONTEúDO/AE; Pedro Ladeira/Folhapress

Ativistas interrompem aula prática de medicina que utilizava porcos

Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas (SP) contra pesquisa que utilizam animais como cobaias.
Segundo a instituição de ensino, a entrada dos manifestantes nas dependências nesta quarta-feira (23) ocorreu sem autorização para registrar os procedimentos que usavam cinco porcos para fazer a técnica de traqueostomia.
Os ativistas entraram na sala de aula e filmaram as atividades dos universitários com a orientação de um professor. Os animais eram submetidos a técnica de incisão em que são adotados em casos de emergências para criar um orifício na traqueia para ajudar na respiração. Depois de gravar as imagens, os defensores dos animais fugiram.
O presidente do Conselho de Defesa dos Animais de Campinas, Flávio Lamas, disse apoiar a ação por considerar desnecessário o uso de animais durante este procedimento. “O ato foi para mostrar a crueldade com o animal. 
Existem outros modelos, como simuladores e filmagens que podem ser utilizados de forma didática. É uma mudança que precisa ser feita”, afirma. Ele explicou que recebeu uma ligação sobre o ato e que ao menos oito ativistas, que integram a Frente de Libertação Animal, participaram do ato. O G1 tentou localizar algum representante do movimento, mas até esta publicação não foi localizado.

PT: O APEGO AOS CARGOS E A HISTÓRIA DO "CORNO SAPO"

Florentino explica projeto Shopping dos Camelôs:Cadê?!!!
Cargos
Quem conhece por aí alguém mais apegado a cargos públicos do que esse pessoal do PT? No governo Wilson Martins os petistas estão igual a corno sapo, que é aquele corno que a esposa está chutando e ele volta. E o pior é que, às vezes, sequer competência possuem para ocuparem as funções.
Doação de terrenos
Daqui a pouco o município de Parnaíba não possuirá mais nenhum terreno onde possa construir ao menos uma escola. É que quase todo mês o Poder Executivo manda projeto de lei para a Câmara Municipal aprovar, doando terrenos para entidades. Por último foi OAB, Defensoria Pública e agora mais recentemente para o SINTE- Sindicato dos Professores, construir sua sede própria. Sem falar na área imensa doada para a construção da “Cidade Administrativa Evandro Lins e Silva”, que era o local programado para ser a nova sede da Prefeitura.
Limpeza
A propósito, o Centro Administrativo Mirócles Véras, que é a sede da prefeitura, está carecendo de uma limpeza. O aspecto é de prédio velho, abandonado, exigindo uma pintura urgente. Parece que os últimos gestores têm olhado apenas para o anexo onde fica o gabinete do prefeito, construído na administração Moraes Sousa Filho, ato tão criticado na época. Uma pintura simples no prédio daria um novo e mais agradável aspecto e causaria melhor impressão a quem passa nas imediações.
Shopping dos Camelôs
Finda o ano e o prefeito Florentino Neto não mais falou no Shopping dos Camelôs, na Praça dos Poetas, que deveria estar pronto em junho. Também está entrando no esquecimento o Calçadão Cultural na beira rio. E a transferência do “troca troca” da Praça da Santa Casa? Tudo ficará para o ano que vem? Ano de eleições, Copa do Mundo....
(Da Coluna "Observatório" do Jornal
"Tribuna do Litoral" - Já nas bancas!)

R$ 1 trilhão é pouco?

A 183 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, no pré-sal da bacia de Santos, Libra é o maior campo de petróleo já descoberto no Brasil e o maior encontrado no mundo desde 2008. O “tesouro” com até 12 bilhões de barris recuperáveis de óleo, segundo estimativas da Agência Nacional do Petróleo, foi leiloado na segunda-feira 21 pelo preço mínimo, mas suficiente para transferir R$ 15 bilhões ao Tesouro em até 30 dias (um alívio para o pagamento da dívida pública) e dar o passo inicial de um projeto que deverá render R$ 1 trilhão à União nos próximos 35 anos – a maior parte destinada à educação e à saúde, como enfatizou a presidenta Dilma Rousseff em cadeia de rádio e tevê. Nas contas do governo, que considerou o preço atual do barril de petróleo (ao redor de US$ 100), estão os royalties, o excedente de óleo e os dividendos das ações da Petrobras. Para aqueles que consideraram o leilão um fiasco, eis aqui uma comparação interessante: R$ 1 trilhão equivale a todo o PIB da Argentina.
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Quando gigantes do setor petrolífero, como as americanas Exxon Mobil e Chevron e as britânicas BP e BG, começaram a desistir de fazer ofertas pelo campo brasileiro, a atratividade de Libra foi questionada. O apetite de estatais chinesas era interpretado por alguns analistas mais como uma estratégia geopolítica de assegurar reservas do que como uma oportunidade de lucrar com a exploração. Mas a entrada da anglo-holandesa Shell e da francesa Total, ambas com ampla experiência em águas profundas, no consórcio vencedor liderado pela Petrobras simbolizou o respaldo que o governo precisava. “Essa é uma situação ganha-ganha, porque o retorno será alto para as empresas e uma boa quantia ficará no Brasil”, disse à ISTOÉ Manouchehr Takin, especialista em petróleo do Centre for Global Energy Studies, de Londres. Para Pedro Zalán, geólogo e consultor independente, a composição do consórcio vencedor dá a garantia de que “a produção vai ser desenvolvida com as tecnologias mais modernas”.
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ARREMATE
Representantes da Petrobras, Shell, Total, CNOOC e CNPC
batem o martelo ao lado do ministro Edison Lobão
As estatais chinesas CNOOC e CNPC, que normalmente investem em ativos já em produção, ficaram com 20% do total. Essa é a primeira vez que elas colocam dinheiro no mercado brasileiro. Em entrevista por e-mail à ISTOÉ, o presidente da CNOOC, Li Fanrong, explicou o que o motivou a entrar no consórcio. “A participação no projeto de Libra é um reflexo de nossa confiança na economia brasileira”, disse. Como o conhecimento da China em petróleo é restrito a ambientes terrestres e águas rasas, muitos acreditam que a experiência no pré-sal brasileiro ajudará o País na exploração de blocos na África, onde já tem uma influência importante.
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Ao mesmo tempo em que a falta de concorrência mostra que o novo modelo de partilha precisa de ajustes, os especialistas consultados por ISTOÉ são unânimes em afirmar que esse não era um jogo para qualquer um. Devido ao bônus de assinatura (no valor de R$ 15 bilhões, comprometido antes do início da exploração), uma empresa que decidisse entrar com uma fatia de 10% deveria desembolsar, portanto, R$ 1,5 bilhão logo na assinatura do contrato. E o retorno não deve chegar em menos de seis anos. A própria Petrobras, operadora única de todos os campos do pré-sal, de acordo com a legislação atual, tem uma capacidade de investimento limitada. Neste ano, sua produção e seu valor de mercado caíram, enquanto a dívida subiu. Segundo o Bank of America, a Petrobras é hoje a companhia de capital aberto mais endividada do mundo, excluindo-se os bancos. “Se não houvesse a pré-definição da empresa operadora nos próximos leilões, esse seria um fator adicional de atração de outros consórcios”, diz o consultor Luiz Carlos Costamilan. “Esse termo tem que ser revisto.”
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CONTRA A PRIVATIZAÇÃO
Como em outras ocasiões, manifestantes entraram
em confronto com militares durante o leilão no Rio
O leilão de Libra, o primeiro no sistema de partilha, foi acompanhado por protestos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo os manifestantes, Dilma teria quebrado uma promessa de campanha quando declarou que não privatizaria “a Petrobras e o pré-sal”. Além de o leilão concluído na semana passada não representar, nem de longe, uma privatização (a Petrobras, afinal, é a controladora do consórcio), esse tipo de discussão não traz benefícios. Atrair gigantes estrangeiros é fundamental para o crescimento da economia – não só pelos recursos que ingressam no País, mas pela expertise que os grupos internacionais podem oferecer. Com o início da exploração da camada pré-sal, o Brasil caminha para se transformar num dos maiores produtores e exploradores de petróleo e derivados do mundo. Por mais que os críticos gritem, embolsar R$ 1 trilhão, ou uma Argentina inteira, não faz mal a ninguém.
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À espera de um milagre

Confira compilação com cenas do apóstolo Valdemiro Santiago e outros líderes da igreja pedindo contribuições aos seguidores:
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Chorar durante a pregação é um dos traços mais marcantes da performance de Valdemiro Santiago de Oliveira, o todo-poderoso da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), no púlpito. Criticado por abusar dessa prática, o autointitulado apóstolo tem motivos mais terrenos para derramar suas lágrimas atualmente. O império neopentecostal construído por esse mineiro de 49 anos, nascido em Cisneiros, distrito de Palma, a 400 quilômetros de Belo Horizonte, vive a maior crise da sua história. O mais recente indício de que a IMPD está fragilizada foi a decisão do Grupo Bandeirantes de encerrar, na semana passada, a parceria que mantinha com Valdemiro, que alugava quase a totalidade da grade da programação do Canal 21 e ocupava cerca de quatro horas diárias nas madrugadas da Band. Motivo do fim do acordo: atrasos no pagamento.
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PASTOR
Valdemiro Santiago criou um império religioso, viu seu rebanho se
expandir por cerca de cinco mil templos e, agora, tenta colocar a
casa em ordem ao ver sua igreja sangrar em milhões de reais
Valdemiro até que tentou impedir o fato. De microfone em punho, o comedor de angu que cuidava de marrecos na roça antes de se converter evangélico usou toda a sua empatia com o povão. No início do mês, pôs o rosto no vídeo, caprichou na voz chorosa e iniciou uma campanha conclamando seus fiéis a ajudá-lo a arrecadar R$ 21 milhões para honrar compromissos com o aluguel de horários na mídia. A Mundial já devia R$ 8 milhões ao Grupo Bandeirantes referentes a setembro. No fim deste mês, outro boleto a vencer: R$ 13 milhões. A emissora paulista não confirma oficialmente, mas a Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, concorrente direta da Mundial, teria entrado na disputa por esses horários e conseguido vencer a briga sobre a maior concorrente na disputa por almas. “Pegaram a gente em um momento de fraqueza”, diz uma liderança da IMPD. “Gastamos R$ 300 milhões com templos ultimamente e vivemos um tempo de estruturação e amadurecimento.”
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PODER
Diante da crise, Valdemiro nomeou Jorge Pinheiro (acima), marido da irmã
de sua esposa, para gerir o setor financeiro e administrativo da IMPD no
lugar do bispo Josivaldo (abaixo), transferido para Lisboa
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"Cerca de 30% dos recursos que arrecadamos são desviados
por bispos e pastores. Por mês, R$ 30 milhões saem pelo ralo"
,
afirma um alto dirigente da IMPD do Rio de Janeiro
Quisera Valdemiro Santiago, porém, que seus problemas fossem revezes restritos apenas ao campo administrativo da sua igreja. Em São Paulo, o líder evangélico é alvo de uma investigação do Ministério Público estadual e da Polícia Civil. Desde janeiro de 2013, diligências feitas pelo Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec) e pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Fazenda, da Polícia Civil, apuram um suposto crime de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos ou valores. O dono da Mundial virou alvo das autoridades quando elas descobriram que a Fazenda Santo Antonio do Itiquira, localizada em Santo Antônio do Leverger (MT), um conglomerado de 10.174 hectares de terras ocupado por milhares de cabeças de gado, foi comprado por R$ 29 milhões à vista pela empresa W. S. Music, cujos representantes são o apóstolo e sua mulher, a bispa Franciléia. O caso, que pode configurar uso do dinheiro de fiéis para enriquecimento pessoal, corre em sigilo.
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A Mundial, fundada em 1998 – antes dela, Valdemiro fora pastor na Igreja Universal por 18 anos (leia quadro) –, viveu um avanço muito grande em um curto espaço de tempo. De 500 templos em 2009, hoje a denominação computa mais de cinco mil unidades, segundo seus membros. Acontece que a vida de uma igreja não se resume ao púlpito ou aos cultos. Administrativa e financeiramente falando, a IMPD não evoluiu. “Cerca de 30% dos recursos que arrecadamos são desviados. Por mês, R$ 30 milhões saem pelo ralo”, afirma um alto dirigente da denominação, lotado no Rio de Janeiro. De acordo com ele, a devoção em torno dos cultos, espécie de pronto-socorro espiritual, onde fiéis garantem ter alcançado a cura divina para alguma enfermidade graças à intercessão de Valdemiro, trouxe notoriedade à igreja e atraiu quadrilhas de pastores que se infiltraram em seus templos para se apropriar das doações. “Há dois anos e meio, por exemplo, o Valdemiro descobriu uma dessas quadrilhas no ABC paulista liderada pelo bispo e por seus auxiliares e os expulsou.”
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PREGAÇÃO
Com fama de milagreiro, Valdemiro fez fama ao se aproximar
dos mais humildes. Abaixo, sua esposa, a bispa Franciléia
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Esse mesmo dirigente lembra do dia em que, ao manobrar seu carro na saída de um culto, uma fiel bateu no vidro para alertar que pessoas traíam a confiança do líder evangélico: “Pastor, está vendo esse carnê da Mundial? A conta corrente aqui escrita não é a da igreja. Estão distribuindo carnês falsos para o povo pagar! Avisa o apóstolo, por favor!” Ou seja, o dinheiro estava sendo desviado num esquema paralelo ao de Valdemiro. Professor da pós-graduação de Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ricardo Bitun se deparou com essa prática ao ir a campo para a confecção de sua tese de doutorado. Intitulado “Igreja Mundial do Poder de Deus: Continuidades e Descontinuidades no Neopentecostalismo Brasileiro”, o estudo defende que Valdemiro foi o único dissidente da Universal que conseguiu alcançar sucesso. E assim o fez graças, principalmente, à remasterização da cura divina, uma prática bastante difundida no Brasil nos anos 1970. “Um bispo me contou que havia pastores infiltrados em igrejas e até mesmo bispos cobrando propinas de pastores”, diz Bitun.
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SUSPEITA
Uso do dinheiro de fiéis para enriquecimento pessoal, como a compra de uma
fazenda de R$ 29 milhões (à esq., o documento  de compra em seu nome),
é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de São Paulo
Valdemiro é um líder religioso onipresente no altar e nos programas televisivos e demorou a perceber que estava sendo traído por pessoas muito próximas a ele – e do alto escalão da igreja. Havia um grupo próximo a Josivaldo Batista de Souza, que era considerado o número 2 da Mundial, agindo como lobos em pele de cordeiro. “Ele se deu conta de que o problema advinha da concentração de poder em torno dessa turma”, diz um membro da hierarquia paulista da Mundial. “Era gente pedindo avião para fazer não sei o quê, para ter programa na televisão não sei onde, para abrir igreja em um grotão aí...” Segundo esse integrante da IMPD, Valdemiro cometeu erros próprios de líderes que sobem muito e rapidamente. “Ele se cercou de um estafe pequeno que blindava o acesso a ele. E, assim, passou a ouvir pouco outras opiniões. Precisa amadurecer.”
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FLAGRA
Membros da Mundial chegaram a clonar carnês para desviar
o dinheiro que era arrecadado dos fiéis nos cultos
Diante das dívidas, dos calotes e das traições, o líder da IMPD está tentando conter a sangria da sua igreja do jeito que pode. Transferiu para Lisboa o pastor Josivaldo, um ex-membro da Universal que o acompanha desde o começo dos trabalhos da denominação em Pernambuco, segundo Estado onde ele fincou sua bandeira. Para substituir Josivaldo, que era responsável pela gestão administrativa e financeira e cuidava do dia a dia da Mundial, além dos bispos e pastores, Valdemiro achou por bem recorrer a um familiar. Empossou o bispo Jorge Pinheiro, marido da irmã da sua esposa Franciléia. Para tentar se reequilibrar financeiramente, conta um bispo paulista, ele decidiu se desfazer de duas Cidades Mundiais, como são chamados os megatemplos da IMPD, em São Paulo e no Paraná. Elas se encontram fechadas pelos órgãos públicos locais, após pouco tempo de funcionamento, por não preencherem requisitos para receber o público. Um claro erro de avaliação que onerou a igreja. “A Cidade Mundial paulista está fechada desde fevereiro de 2012. Mas Valdemiro, todo mês, tem de pagar R$ 5 milhões das parcelas da compra dela”, diz o bispo. Missionário da IMPD, o deputado estadual Rodrigo Moraes (PSC-SP), que foi designado pela igreja para fazer “a coisa caminhar” junto aos órgãos públicos, segue na sua empreitada. “Não recebi o comando de parar o trabalho ainda. Mas a vontade do apóstolo é que fala mais alto”, afirma. Templos pequenos e mal localizados, que não condiziam com a orientação de Valdemiro, também deixaram de ser usados. “Cerca de 15% deles tiveram de ser fechados ou reestruturados”, diz uma liderança da igreja. Pode ser uma saída para que a fama de caloteiro não suplante a de apóstolo milagreiro.
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NA JUSTIÇA
Faz três meses que a Mundial não paga o aluguel do imóvel (acima),
localizado em Pirituba (SP): ação de despejo e cobrança de R$ 34 mil.
À esq., Cidade Mundial em São Paulo, que será fechada
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Não são poucos os templos ocupados pela IMPD que têm problemas com aluguel atrasado ou ações de despejo em curso na Justiça. Em Pirituba, por exemplo, bairro da capital paulista, o proprietário impetrou na justiça uma ação de despejo contra a igreja por não receber o aluguel de seu imóvel desde julho. E cobra, ainda, o pagamento de R$ 34.538,64. De acordo com um de seus representantes legais, essa é terceira vez que a justiça é acionada desde 2010, quando o local passou a ser ocupado pela Mundial. “Não entendo a falta de organização da igreja. Não acredito que ela não tenha caixa para pagar o aluguel”, diz ele, que prefere não se identificar. “Esses problemas diminuíram 70% nos últimos tempos”, garante Dênis Munhoz, advogado da Mundial. À frente também do cargo de vice-presidente da Mundial, Munhoz refuta a ideia de a denominação viver uma crise, argumentando que a IMPD é a evangélica que mais cresce no Brasil. Sobre as quadrilhas de pastores, afirma: “Se existe esse problema, a igreja sempre tomou as providências rapidamente.” Prefere, no entanto, não comentar a perda dos espaços no Canal 21 e na Band. Quem falou sobre o assunto foi o presidente da IMPD, o deputado federal José Olímpio (PP-SP). “Estamos pagando muitas prestações, os valores de aluguéis aumentaram, temos muitas obras em andamento e acabou atrasando alguma coisa. Aí, deixa de pagar um mês e vira um problema para a mensalidade seguinte”, diz.
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Para se ver livre de mais problemas, Valdemiro, que, procurado por ISTOÉ, não se manifestou, entregou os horários que possuía na Rede TV! e na CNT. Deixou também de alugar espaço em dezenas de retransmissoras de diferentes estados e recuou no projeto de ocupar a programação de tevês da Argentina, Colômbia e do México. “Muitas vezes, é melhor dar um passo atrás para, depois, dar um maior à frente”, diz o alto dirigente da Mundial do Rio. “Valdemiro me disse que estava, inclusive, vendendo a sua fazenda no Mato Grosso.” Essa informação não foi confirmada pelo presidente nem pelo vice-presidente da IMPD. Mas, na atual situação, receber R$ 33 milhões, valor estimado da Fazenda Santo Antonio do Itiquira, seria como um milagre para o líder evangélico.

Recadastramento biométrico poderá ser feito no feriado

Em virtude da transferência do feriado do dia 28, consagrado ao servidor público, para 31 de outubro, por ato do Presidente do TRE-PI, Des. Haroldo Oliveira Rehem, os serviços de recadastramento biométrico de eleitores funcionarão normalmente nessa segunda-feira (28) em Teresina, Parnaíba, Ilha Grande, Luís Correia, Cajueiro da Praia, José de Freitas, Nazária e Oeiras.
Os demais Cartórios Eleitorais do Estado também funcionarão normalmente na segunda-feira (28), bem como haverá Sessão no TRE-PI e expediente na sua Secretaria
A transferência do feriado visa unificar procedimentos em virtude de similar decisão adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e racionalizar o expediente do TRE-PI.  Em consequência, não haverá expediente na Justiça Eleitoral no dia 31 de outubro (quinta-feira). Os prazos que devam iniciar-se ou completar-se no dia 31, ficam automaticamente prorrogados para o dia 04 de novembro, segunda-feira.(Ascom)

ASSIS CARVALHO: UM DEPUTADO "TODO ENROLADO"

  • SENADOR VAI AO TCE PARA SALVAR DEPUTADO DO PT – O senador Wellington Dias foi ao TCE do Piauí e fez uma peregrinação gabinete por gabinete, imaginem para quê? Pedir que os conselheiros aprovem as contas do Assis Carvalho ao tempo de Presidente da AGESPISA.
  • SENADOR VAI  AO TCE....II – Ora, isso não é papel de senador. Ocorre que a reprovação das contas da gestão de Assis Carvalho à frente da AGESPISA, vai também comprometer a imagem do governo de Wellington Dias. Assis e Wellington são compadres. Daí essa irmandade e parceria estranha dentro do poder público. 
  •  O deputado Assis Carvalho não está enrolado apenas nas contas da AGESPISA no TCE, ele responde a processos federais de denúncias que podem levá-lo a perder o mandato.
         Não se pode confirmar se por corrupção propositada e por vontade, ou se foi por ignorância. De qualquer forma, é corrupção sim. Lamentavelmente!
          Agora, o papel do senador Wellington Dias, de gabinete em gabinete pedindo pelo indefensável, foi demais, Isso não é papel para um Senador da República, tentar abafar malversação de dinheiro público, de um compadre e colega de partido. Está pegando mal, e como está! (Por:Tomaz Teixeira)

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