Na última
pesquisa divulgada pela mídia local, o senador Wellington dias(PT) lidera a
disputa pelo governo do estado com 48,37%. Atrás dele, Silvio Mendes, ainda no
PSDB, com 36,06% e o vice-governador Zé Filho (PMDB) com 5,28%. Os dados
referem-se à pesquisa estimulada realizada neste mês pelo Amostragem.
Um dos maiores
inimigos de um candidato na disputa eleitoral é o chamado ‘teto’. Um político
da envergadura de Wellington larga na frente, o seu recall junto a população é
muito forte. Como candidatos assim não têm muitos percentuais a conquistar, o
risco deles é perder intenções de votos, o que para a população revelaria uma
‘queda’. Essa é uma situação perigosa e será o maior desafio de Dias. Essas
flutuações são alavancas para os concorrentes. Ainda vale a máxima de que parte
da população vota naquele que tem mais possibilidade de vencer o pleito. E isso
é muito bem usado pelos profissionais de marketing.
Este cenário
beneficia Zé Filho, muito mais do que a Silvio Mendes e, claro, ao próprio
Wellington Dias. Cada crescimento do possível candidato do PMDB será, se bem
utilizado pelo marketing político, um salto. E cada queda dos adversários
também. Não existe mistério. Voto migra. E é natural que Zé Filho, com a
visibilidade do cargo de governador, conquiste votos no período. Fenômeno
parecido aconteceu com o próprio Wilson Martins, de quem se espera que passe o
bastão, ou melhor, a cadeira de governador a Zé Filho.
Silvio Mendes
acabou de sair de uma superexposição na mídia com a sua possível ida para
o PP de Ciro Nogueira. Ele deu entrevistas em todas as emissoras, ocupou
espaços de jornal, rádio e portais. Seu crescimento foi natural.
Os mais
experientes não se assustam com o percentual do candidato do PMDB.
Aparentemente baixo, seus 5,28% de intenções de votos demonstram um grande
percurso, os outros dois possíveis candidatos precisam lutar para ficar onde
estão e crescer um pouco mais. Zé Filho foi um vice discreto, nos anos do
governo Wilson pouco apareceu ao lado do companheiro de chapa. Apareceu pouco
no pleito de 2010.
O PT, passado na casca do ovo, não deve
subestimar a possibilidade real de crescimento da candidatura de Zé Filho, e
nem esquecer a responsabilidade que o PMDB teve na eleição de Wellington em
2002. É, parece que a força do PMDB vai fazer a diferença novamente. De
um jeito ou de outro.
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