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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Força que vem do lado: laterais vivem boa fase e podem decidir Fla-Flu

Eles não são referências como Conca e Hernane, mas têm poder de decidir uma partida. Gol, assistência ou início de jogada de ataque fazem parte do repertório dos laterais de Flamengo e Fluminense. Ao menos é o que Léo Moura e André Santos, e Bruno e Carlinhos, respectivamente, têm feito no Carioca 2014. E eles pretendem repetir no clássico deste sábado, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã.   
Os quatro jogadores não atuaram em todas as seis rodadas da competição. No Fla, os titulares foram poupados de três jogos – em preparação à Libertadores. Dois jogos resultaram no repouso dos tricolores, que tiveram um 2013 recheado de lesões e, portanto, começaram a temporada longe da forma física ideal. Nada que fosse prejudicial dentro de campo. Carlinhos marcou um gol. André Santos deu três assistências. Bruno e Léo Moura mantiveram a força ofensiva pela direita. Será que repetem a dose?
Flu: Força no lado direito, técnica no esquerdo
As laterais foram um tormento para o Tricolor em 2013. Bruno foi titular durante quase todo ano. Não brilhou. Foi criticado e amargou a reserva por algumas vezes. Mas a falta de concorrência o favoreceu: Wellington Silva, que seria sua sombra, sofreu uma série de lesões, entre elas fratura no tornozelo direito, e pouco atuou. O lado esquerdo teve contratempos semelhantes. Superados os três meses de afastamento por uma grave lesão na coxa esquerda, Carlinhos teve de cuidar da cabeça e buscar equilíbrio emocional no começo deste ano. No início de 2014, ele e a esposa, Lessandra, passam por um momento difícil. Os gêmeos Miguel e Noah, os primeiros filhos do casal, chegaram prematuros, com sete meses, e estão na UTI de um hospital em Santos. 
 Fico feliz por ser uma opção considerada importante para a equipe
Carlinhos
 Mas 2014 trouxe calma dentro de campo. Bruno é o lateral de força. Arranca e, geralmente, chega na bola antes do marcador. Nos treinos, Renato Gaúcho cobra capricho nos cruzamentos. E há evolução. É ainda esperto, atento. Ao cobrar um lateral rápido, iniciou a jogada do gol de Conca contra o Resende. Carlinhos é o técnico. O gol que marcou contra o Bonsucesso é o exemplo: avançou com a bola dominada, driblou, invadiu a área e, de pé direito, acertou o ângulo esquerdo do goleiro. E os dois têm total liberdade de Renato para atacar.
- Estamos encaixando a melhor forma de jogar e fico feliz por ser uma opção considerada importante para a equipe. Ainda estamos no início da temporada e por isso ainda estou abaixo do que posso render. Mas os dias de férias que foram utilizados para minha recuperação já mostram que o sacrifico valeu a pena – disse Carlinhos.
MONTAGEM - Léo MOura e André Santos Flamengo e Carlinhos e Bruno Fluminense (Foto: Editoria de arte)(Foto: Editoria de arte)

Fla: o capitão, o garçom e seus escudeiros 
No Flamengo, os laterais começaram o ano em alta. Pela esquerda, André Santos já foi responsável por três assistências e tem demonstrado maior preocupação com aquela que sempre foi apontada como maior deficiência: a marcação. Se não sobe com tanta frequência como em outros tempos, foi preciso em cruzamentos para Alecsandro, Samir e passe para Elano. Já Léo Moura, que agora tem a sombra de Léo, manteve o alto nível habitual.    
 Os clássicos são jogos que todo jogador gosta de participar
Léo Moura
 O capitão da equipe ainda não deu assistência para que os atacantes balancem as redes adversárias, mas tem tido participação direta nos gols, principalmente pelo sucesso da dupla com Elano. Com quase nove anos de Flamengo, Léo Moura está mais do que acostumado com Fla-Flus e prevê um jogo equilibrado no Maracanã.   
- A expectativa sempre é boa, clássicos são jogos que todo jogador gosta de participar. Nosso time está bem, confiante e tem tudo para ser um grande jogo. Imprevisível como todo clássico, mas bom de jogar e assistir.   
Em 2013, foram três os encontros entre Flamengo e Fluminense. Todos com vitórias rubro-negras: 3 x 1 (Carioca), 3 x 2 e 1 x 0 (Brasileirão). Dos sete gols marcados, dois saíram de assistências de Léo Moura para Hernane, e o capitão espera reeditar o sucesso da parceria.   
- Estamos afiados, já nos conhecemos bem. Ele sabe como gosto de cruzar, onde se posicionar e sei como ele gosta de receber a bola. Estamos trabalhando duro para fazer um bom jogo. Tomara que dê tudo certo como no ano passado.   
Por fim, Léo Moura lembrou ainda aquele que foi sua edição do clássico mais especial:
  - Um Fla-Flu que me marcou foi do Brasileirão de 2009. Foram quase 83 mil pessoas no estádio e houve uma polêmica durante a semana entre o Digão e o Adriano que acabou acirrando ainda mais a rivalidade. Vencemos por 2 a 0 com um show do Imperador. Foi um jogo muito bem jogado, emocionante e com vitória nossa. 
Com 16 pontos, o Flamengo é o líder do Campeonato Carioca, enquanto o Fluminense tem 13 e é o terceiro. O confronto pela sétima rodada está marcado para sábado, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã. 

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