Localizada no lugar Barra do Longá, a quatro quilômetros da sede do município de Buriti dos Lopes, existe uma fazenda que pertenceu ao ex-deputado federal Carlos Augusto de Oliveira, que muitos chamavam de "Pavão" e foi presidente da Agespisa no segundo Governo de Alberto Silva. Carlos Augusto a vendeu para Antônio José Moraes Souza, então deputado federal e empresário também presidente da Fiepi. Com a morte do honrado Antônio José, o comando da família passou para o filho já bem iniciado na política e com mandato de deputado estadual.
Foi nessa fazenda, onde existe uma casa ampla e aconchegante, mas longe do luxo exagerado ostentado pelos mais ricos, que Antônio José Moraes Souza Filho, o vice-governador do Piauí passou quase toda a semana passada para se preparar para o assédio dos jornalistas, sobretudo daqueles que buscam encontrar algum sinal de que a decisão que tomou não corresponde aos planos que orgulhosamente exibia para os amigos mais próximos.
No mapa, vários outros municípios não administrados pelo PMDB, também eram destaque, o que levou alguém a lhe perguntar, depois de uma conversa descontraída na metade do ano passado: "e esses aqui...?”
“São dirigidos por prefeitos que já me garantiram apoio", apressou-se a explicar o vice-governador para o amigo curioso e surpreso com a eficiência de suas silenciosas articulações.
Na mesma ocasião ele garantiu que Wilson Martins conseguiria com todo o seu apoio se eleger senador e esperava que Wellington Dias refletisse bastante e lhe indicasse um bom candidato a vice.
A situação mudou bastante, mas não resta dúvida de que esses dias na fazenda que foi adquirida por seu pai remeteram o vice-governador para algumas reflexões. A natureza sempre conspira nesse sentido. Os ares são muito mais favoráveis.
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