O anúncio da indicação de nomes para ocupar secretarias e órgãos de primeiro escalão do governo estadual por partidos que compõem ou vão compor a aliança governista para as eleições de outubro começa a causar estranheza nos meios políticos.
Depois da divulgação da posse do líder político Sheyvan Lima na Fundac nesta terça-feira (28), da indicação do substituto do deputado Henrique Alencar (PT) na pasta da Justiça e a ampliação do espaço do PSD no governo, fica no ar uma indagação se esses novos gestores estaduais têm o aval do vice-governador Antonio José de Moraes Souza Filho, após 4 de abril se ele vier a assumir o governo.
Isso porque a partir de abril – caso o governador Wilson Martins deixe o governo para se candidatar ao senado – quando “Zé Filho” for constitucionalmente o governador do estado, deve ser ele, até por ser o mandatário, quem assumirá a coordenação do processo sucessório. “Zé Filho” continuará com eles?
Com efeito, ao assumir – ou antes disso, quando a renúncia do governador estiver sacramentada – o novo governante irá nomear para compor a equipe de governo pessoas de sua livre escolha ou aquelas indicadas que tenham sua aprovação, a fim de auxiliá-lo na tarefa de governar o Piauí.
“Zé Filho” deve ter consciência de que, se assumir o governo e mantiver pessoas que não têm seu aval, corre um risco de, havendo desvio de conduta por parte delas, responder por todo e qualquer ilícito. Portanto, há que se crer que, muitos dos que estão indo para o governo neste momento desfrutarão apenas de um período curto de exercício de poder.
portal az
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