Com a presença de alguns moradores da Ilha de Santa Isabel, a Câmara Municipal de Parnaíba realizou na manhã desta terça feira mais uma Audiência Pública, desta feita requerida pelo vereador Renatinho da Cepisa, que vem reivindicando, há há algum tempo, que as autoridades construam redutores de velocidade, lombadas ou até mesmo fiscalização através de radar, a fim de acabar com o avanço no número de mortes que vêm ocorrendo na rodovia PI-116, de acesso à Praia da Pedra do Sal, principalmente a partir da descida da Ponte Simplício Dias, seguindo por toda a área residencial.
"A pista é muito estreita, não há acostamento e com a movimentação das duas usinas eólicas da Pedra do Sal o fluxo de veículos aumentou", comenta o vereador Renatinho.
Compareceram ainda à Audiência, comandada pelo autor da proposta, vereador Renatinho, e pela presidente do Legislativo, vereadora Neta Castelo Branco, o Comandante do 2º BPM, tenente-coronel Raimundo Sousa; o superintendente de Articulação com as Forças de Segurança, Joaquim Antônio Amorim Neto; o representante da AGESPISA, Cirilo Vieira de Albuquerque;o diretor da 1ª CIRETRAN,João Oliveira; a representante da Empresa de Ônibus Marcelino, Raquel Barros, o Superintendente Regional da Ilha, Renan de Oliveira Santos, dentre outros.
Raquel Barros (Viação Marcelino) e Renan Santos Sup. Regional da Ilha
Para ilustrar os diversos casos de acidentes e mortes já havidos na citada rodovia, o vereador Renatinho, exibiu, através de telão, farto material publicado na imprensa local. Os números assustam.
O garoto Jhonatan Nascimento dos Santos, que assistia os debates acompanhados dos pais, foi só mais uma vítima e uma demonstração do pouco caso que se faz da vida daqueles humanos que residem naquela área da Ilha de Santa Isabel. O menor foi atropelado há 5 anos, por uma carreta de uma das Usinas Eólicas, teve sua perna amputada e até hoje não recebeu um centavo de indenização. "Mesmo assim ele ainda joga bola", disse o vereador Renatinho, para ilustrar.Na ocasião, os vereadores Neta Castelo Branco e André Neves colocaram à disposição da família seus advogados para verem o que ainda podem fazer para reparar a injustiça.
Dom Jorge
"O problema da Ilha é crônico.Moramos entre a cruz e a espada, ou seja, entre a Ilha Grande (Morros da Mariana) e a Parnaíba. Sempre esquecidos", disse o líder popular, conhecido como Dom Jorge, afirmando que agora no final do ano, com a promessa de muita gente indo para o reveillòn na Pedra do Sal, "não vai descer ninguém porque vamos interditar a pista, se for o caso até quebrar a estrada", ameaçou Dom Jorge, que informou estar a população se organizando para tomar uma atitude naquela ocasião.
"O problema da Ilha é crônico.Moramos entre a cruz e a espada, ou seja, entre a Ilha Grande (Morros da Mariana) e a Parnaíba. Sempre esquecidos", disse o líder popular, conhecido como Dom Jorge, afirmando que agora no final do ano, com a promessa de muita gente indo para o reveillòn na Pedra do Sal, "não vai descer ninguém porque vamos interditar a pista, se for o caso até quebrar a estrada", ameaçou Dom Jorge, que informou estar a população se organizando para tomar uma atitude naquela ocasião.
Moradores da Ilha e populares
A vereadora Neta Castelo Branco, que já havia se manifestado para estar do lado da população no que se fizer necessário, chamou a atenção para o fato de que todas as manifestações devam ser pacíficas, sem quebra-quebra, no que teve o apoio do comandante do 2º BPM, tenente-coronel Sousa.
"Vamos fazer um esforço para trazer uma viatura do Batalhão Rodoviário Estadual para ficar na Ilha todos os dias", disse o coronel Sousa, que recebeu do representante da Prefeitura, Joaquim Neto, a promessa de que será feita uma reprogramação para que a Guarda Civil Municipal também dê sua contribuição, pelo menos agora na movimentação de final de ano.
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