O governador do Piauí, Wilson Martins, deu um ultimato, durante entrevista exibida no Jornal do Piauí desta segunda (16), a todos os partidos que compõe a base governista. No dia 2 de janeiro 2014 todos terão que responder se continuam, ou saem, do projeto de gestão.
Thiago Amaral/Ccom
“A data será um marco. Antes de tudo, é preciso saber como vai ficar o time. Esse é prazo é do governador e não só para os outros partidos. O dia 2 de janeiro é o prazo do governador também para que o PT se decida”, defendeu Wilson Martins.
Na época será tratada ainda a reformulação do secretariado do governo, que dada, pelo chefe do executivo estadual, como certeza. Entre as possibilidades, dadas como certas nos bastidores da política, estão PSD, do deputado Júlio Cézar e o PSDB, de Firmino Filho.
“Não tenho dúvida que terá reforma e vai ser bem significativa. Quem tiver o sentimento fica. Quem destoar está fora. PSD é um partido com apresso grande, muito fraterno. Já há sentimento de parceria. O PSDB tem que decidir se quer ou não participar”, disse o gestor.
Na próxima sexta-feira (20), o governador realiza no Palácio de Karnak a última reunião do ano com o secretariado. No encontro, serão discutidas metas e apresentados resultados de cada pasta.
“Estamos fechando todas as contas, todas as metas e apresentando os resultados do trabalho. A expectativa é positiva. O Estado realizou o que era aguardado. Há expectativas de que vamos investir em 2014 mais do que foi investido em 2013. Também vamos comemorar com a equipe os avanços”, explicou.
Fica ou sai
O governador falou ainda da possibilidade de sair do Karnak para disputar o Senado Federal ou continuar e concluir a gestão. Para ele, as possibilidades estão em 50% para cada opção. A decisão oficial será anuncia apenas em 2014.
“A expectativa de permanecer continua. Se houver possibilidade para saída vou conversar com a base a partir de 2 de janeiro. Não há novidade, sempre trabalhei com a possibilidade de cumprir o mandado. Se houver clima com o partido e os aliados: eu vou ficar”, disse.
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