Secretário Nerinho diz que não há motivos para deixar o Governo: "Somos bem tratados"

O deputado estadual licenciado e secretário de Turismo do Estado, Nerinho conversou com oGP1  a respeito do posicionamento do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB - nas eleições de 2014. O fato é que alguns integrantes da agremiação estão na base do Governo e outros fazem parte da oposição, a exemplo do presidente do partido, senador João Vicente Claudino (PTB) que anunciou aliança com o PT do senador e pré-candidato ao Karnak, Wellington Dias.

Imagem: José Maria Barros/GP1Deputado Nerinho (PTB)

Nerinho disse que não há motivos para deixar o governo e destacou que os petebistas que estão no Palácio de Karnak são bem tratados por Wilson Martins. “Não há motivos para deixar o governo. Os membros do nosso partido que integram o governo são muito bem tratados pelo Wilson Martins. Nossa permanência na administração estadual é legítima, apoiamos o governador”, lembrou.

O secretário acredita que mesmo com opiniões diferentes, o PTB vai marchar unido no próximo ano. Ele frisou que se Wilson determinar a saída do partido da estrutura do Estado, não vai haver mágoa e nem tampouco retaliação.

“O cenário hoje é um, a política é muito dinâmica, mas mesmo assim, acredito que o PTB vai marchar unificado.Se o governador pedir nossa saída será feito sem mágoa e sem crise. Mesmo porque não faz sentido uma pessoa passar tanto tempo de um lado, depois sair falando mal. Conosco isso não faz sentido”, destacou Nerinho.

Reunião do PTB estadual 

Mesmo opinando a respeito do possível futuro político do partido, Nerinho fez questão de lembrar que o senador João Vicente deve realizar uma reunião até o final desse ano para ditar as diretrizes e ouvir a opinião dos membros do diretório estadual.

“Geralmente o senador se reúne no final do ano para fazer avaliação. Vamos analisar oscenários e vê como a situação vai se desenhar. O senador João Vicente faz questão de ouvir a opinião de todos os membros do partido, para emitir opinião. Mas, acho que até o início de 2014 as questões estejam mais claras”, acredita o deputado.