
Maria Kisko,
12, de Leszno, na Polônia, se matou porque queria ir para o céu, onde
acreditava estar o seu pai, morto em 2009 de um ataque cardíaco.
Monika, 35, a
mãe, encontrou a menina enforcada em seu quarto. A mãe tinha ido ao
quarto para ler uma história de modo a ajudar a filha a dormir.
Maria deixou
o seguinte bilhete: “Querida mamãe, por favor, não fique triste, é que
eu sinto muito a falta do papai, e quero vê-lo novamente”.
Monika lamentou a perda do marido e agora da filha. Disse que vai dar forças para viver é cuidar de seu filho. .
Afirmou que
Maria nunca demonstrou ter tanto sofrimento com a falta do pai, assunto
sobre o qual a menina nunca falou. “Ela parecia feliz e não tinha
problema na escola”, disse Monika.
A religião majoritária na Polônia é a católica, que prega a ideia da existência do céu, lugar onde ninguém sofre e para onde vão os não pecadores quando morreram.
No
cristianismo primitivo, havia fiéis que se matavam de modo a irem logo
para o céu, até que a Igreja Católica passou a considerar o suicídio
como pecado. Pelo dogma cristão, quem se mata não vai para o céu.






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