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sábado, 2 de novembro de 2013

João Madison volta atrás e diz que quer PSDB junto com PMDB

Uma semana após declarar que o ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB) só teria uma forma de subir ao poder, que seria se candidatando a vice na chapa de Zé Filho (PMDB), João Madison (PMDB) voltou atrás e disse que sua declaração não foi dada com "intuito de prejudicar". Mas todos os acordos dependerão diretamente da decisão do governador Wilson Martins (PSB).

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

O PMDB não quer descartar um eventual apoio dos tucanos em caso de segundo turno. "Apenas falei que temos a candidatura normal no partido. Se o governador Wilson Martins sair [para se candidatar ao Senado], que é direito dele, teremos candidatura própria e é natural que defendamos isso. Em nenhum momento fiz críticas a Sílvio Mendes. Queremos é o PSDB junto do PMDB e o PSB para enfrentarmos a dura batalha das eleições. Não há nenhuma possibilidade do Zé Filho assumir e não ser candidato. Ele já disse que não aceita ser vice. Tenho grande respeito a ele e só Zé Filho pode dizer se desiste. Ficaria muito ruim para o PMDB. Se por ventura não acontecer, vamos pensar no segundo turno. Ele pode sair candidato e o PMDB também e depois conversarmos. Sempre cumpri minha palavra e sabemos que no PMDB há pessoas que tem suas posições e se eu disser que vou cumprir eu cumpro. Se o PMDB tomar uma decisão, eu cumprirei", declarou em entrevista ao Jornal do Piauí.


Dentro do PMDB, é certa a saída do governador para disputar o Senado e João Madison tem como "obrigação" apoiar Wilson Martins, já que está tendo seus pleitos atendidos pelo governo. Para ele, é também uma forma de compensar o fato de não ter votado em Martins no primeiro turno de sua candidatura em 2010. 

A posição de impor a candidatura de Zé Filho persiste. Porém, admitindo-se o fato de Wilson decidir permanecer na cadeira, o PMDB deve rever sua estratégia, principalmente se o candidato do governador for Sílvio Mendes.


"Aí o quadro é totalmente diferente. Temos que analisar e ouvir o partido como um todo. Não quero externar minha posição para não criar mais problemas, como já esta sendo criado. O PMDB tem que tomar uma decisão madura e que todos possam assumir. Já caí nesse erro de apoiar candidatura diferente do partido e me arrependi. Apoiei João Vicente no primeiro turno e só fui apoiar Wilson Martins no segundo turno. Por isso tenho a obrigação de votar no governador. Sou humano e reconheço os erros. Tenho conversado com o governador e ele acha que temos que baixar as armas e buscar entendimento e é isso que estou fazendo aqui. Temos um relacionamento antigo com o PSDB e quem sabe se o Sílvio não possa ser o candidato e o PSDB indique outro candidato e o PMDB possa indicar o vice... Tem várias vertentes que a gente pode conversar", finalizou.


Leilane Nunes

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