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sábado, 2 de novembro de 2013

Dois mil pescadores trocaram L.Correia por Camocim, por causa da obra do porto


Por consequência da obra do Porto de Luiz Correia, no passado chamado de Amarração, devido a quantidade de barcos pesqueiros que se amontoavam naquela praia, os pescadores e foram mais de dois mil, mudaram suas ações pesqueiras para o município de Camocim, ou mais precisamente para o Vale do Timonha.
Com o projeto do porto de Luiz Correia, até mesmo o projeto do IPECEA, desandou e hoje não mais funciona. Dali, eram exportados camarões, lagostas e caranguejos, todos com destino ao Ceará e de lá para o mercado exterior, pelo porto do Mucuripe.
Trago à baila este tema devido algumas informações que entendo que a nossa desinformada e despreparada classe política precisa saber, ou melhor, conhecer.
O Porto de Luiz Correia, tem sido um nó górdio para todos os piauienses, especialmente àqueles de boa cepa, afinal, há mais de um século que espera-se a conclusão desse sonho, até aqui não realizado, devido a incompetência de nossos políticos a cada governo que se sucedeu nesse estado. Um tema muito discutido nesses anos seguidos e debatido exaustivamente, naturalmente devido o descaso ou omissão de quem tem mais responsabilidade sobre esse tema, os governadores e as bancadas federais que se sucederam nesse estado.
Hoje, o Piauí vive o drama da decepção, com as notícias de que os recursos destinados à construção do nosso sonhado porto de mar, não vêm sendo aplicados dentro das normas ortodoxas que norteiam a administração pública. Comprovadamente o dinheiro é desviado de forma ladra e irresponsável, segundo informações terríveis que correm nos bastidores.
Mas, diante desse quadro de desesperança que cerca a difícil construção do porto de Luiz Correia, estamos trazendo duas informações que consideramos importantes, para o futuro do nosso comércio marítimo entre o Piauí e o resto do mundo, tão logo venhamos a concluir esse tão difícil sonho.
No primeiro ponto, opinar ou sugerir aos homens do poder, governador, senadores, deputados federais, que devolvam o porto de Luiz Correia aos pescadores e o transforme-o num polo pesqueiro de qualidade acoplado a uma marina, para atender à futura rede hoteleira que deverá se fixar na orla marítima de Luiz Correia. Isso por um motivo sério, técnico, e, de difícil solução. Não conseguiremos um calado superior a 10 metros mesmo avançando o porto por 4 ou 5 quilômetros mar adentro, em Luiz Correia. Diante dessa dificuldade o melhor será partir para esse novo projeto.
Para o segundo ponto, a informação mais importante: por que insistir com o projeto, quando o que está feito está inservível e destruí-lo vai ser mais difícil do que concluir envelopando toda obra como pretende o nobre secretário Avelino Neiva? O bom senso está exigindo dos governantes e responsáveis pela construção do nosso Complexo Industrial Portuário de Luiz Correia, que mudemos o projeto e também, o seu destino. Para não destruir o que está feito, transformá-lo num porto pesqueiro e uma marina para receber barcos de turismo e navios de pequeno e médio porte.
O Porto marítimo do Piauí deve ser deslocado para o município de Cajueiro da Praia, na extrema com Camocim, no conhecido e discutido Vale do Timonha, onde o pequeno rio do mesmo nome, já contribui com um calado natural de 11 metros, facilitando a ancoragem de navios de grande porte, com o aprofundamento do molhe do novo projeto.
Esperamos que o governador Wilson Martins e o seu secretário de obras Avelino Neiva, meditem, reflitam, em cima dessa proposta, pois devolveremos aos pescadores do Piauí, o seu porto pesqueiro, uma riqueza que foi transferida para o estado do Ceará, devido a inconsequência de construção do porto em área não definida tecnicamente como a ideal.
O novo porto a ser construído, ao invés de envelopar por cima as ferramentas expostas e o triste canteiro de concreto mal acabado, que seria o nosso porto, partir para que o novo projeto, seja construído, nesse novo ponto certo, correto e estratégico, para uma definição desse sonho que precisa ser concretizado, mas, agora, no Vale do Timonha, entre Cajueiro da Praia e Camocim. 
jogo aberto

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