O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos,
chega a Teresina nessa segunda-feira (21) com o objetivo dar mais
ênfase a sua possível candidatura a presidente da república em 2014.
O governador foi decisivo sobre o posicionamento do PSB de deixar a base da presidente Dilma Rousseff (PT) e entregar os cargos no governo federal. Além disso, ele já vem fazendo uma série de críticas aos petistas e durante sua visita em Teresina, a aliança com o PT estadual deve ser discutida.
Logo após a entrega de cargos no âmbito nacional, muitos estados
seguiram a mesma linha e onde o PSB era aliado ao PT, houve um
rompimento, o que não aconteceu no Piauí.
Imagem: ReproduçãoEduardo Campos
No Piauí, muitos petistas afirmam que ajudaram a eleger o governador
Wilson Martins (PSB) e mesmo já tendo o senador Wellington Dias como
possível candidato ao governo do estado em 2014, eles já deixaram claro que não pretendem deixar por enquanto o governo.Wilson Martins já afirmou que a decisão é do PT, mas a visita de Eduardo Campos poderá acelerar o processo. Eduardo chega em Teresina às 22hs e logo depois deve se encontrar com o governador Wilson Martins. Ele fica em Teresina até terça-feira (22), dia em que recebe o título de cidadão piauiense. Na agenda do governador estão marcadas muitas entrevistas e encontros com políticos.
Críticas
Como provável candidato a presidência da república em 2014, está cada vez mais difícil manter o PSB e o PT unidos, principalmente porque Eduardo Campos tem iniciado uma série de críticas à presidente Dilma Rousseff.
Na sexta-feira (18), durante o encerramento do 39º Congresso Nacional dos Procuradores de Estado, realizado na cidade de Ipojuca, no Grande Recife, Eduardo Campos não poupou críticas ao governo federal.
“O que está aí não funciona mais. Este presidencialismo de coalização, de toma lá, dá cá, como se fosse uma feira, não funciona mais”, declarou.
Imagem: Reprodução Dilma Rousseff
Em outro evento, Eduardo Campos afirmou que o programa Mais Médicos é resultado de falta de planejamento do governo federal.
"Precisamos reconhecer publicamente que o Brasil falhou no planejamento da formação de pessoas para uma área essencial da expressão da cidadania brasileira", afirmou.
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