Vigia Domingos Pereira dos Santos
O vigia que trabalhava na obra do
Ministério Público Federal quando Fernanda Lages foi encontrada morta,
Domingos Pereira dos Santos, fez um desabafo após ser ouvido pela equipe
de peritos que trabalham na autópsia psicológica da estudante até então
sem desfecho.
A universitária morreu em agosto de 2011.
O vigia Domingos Pereira chegou a ser preso por cinco dias pela Polícia
Civil, acusado de esconder informações importantes. Ele explicou que,
desde então, tem sofrido com a desconfiança da sociedade, o que tem
feito com que ele não consiga sequer de arranjar emprego.
Domingos mora com a esposa e cinco
filhos. "Nunca mais quiseram me dar emprego. Tem dia que falta o que
comer na minha casa. Às vezes meu pai tem que me emprestar dinheiro",
disse o vigia, que já colocou a própria casa da venda, mas ainda não
conseguiu comprador.
"Se eu vender a casa por R$ 30 mil, vou
comprar uma casa menor e tentar manter minha família com o que sobrar",
explicou o vigia. A casa está localizada no Parque Wall Ferraz, zona
Leste de Teresina.
Autópsia psicológica
Os peritos que trabalham na autópsia
psicológica de Fernanda Lages devem concluir nesta tarde de sexta-feira
(25) a etapa das entrevistas, após escutar 12 novos depoimentos.
A psicanalista que coordena a autópsia,
Maria da Conceição Krause, já esteve na obra do MPF na madrugada de
hoje. Antes de chegar ao local, ela percorreu os bares onde Fernanda
esteve na noite anterior à morte.
O laudo não tem data para ser entregue à Polícia Civil.
Jornal da Cidade e TV Cidade Verde






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