Nesta
quinta-feira (03) a trabalhadora autônoma Cilene Gonçalves da Paz
procurou a imprensa pra se defender de acusações feitas pelo seu próprio
irmão, o comerciante Alfredo (58) que está sendo o principal suspeito
de ter estuprado sua sobrinha há 03 meses quando ela saia da escola no
Bairro de Fátima. Ele teria levado a menina para a Serra de Santo
Antônio e praticado sexo.
Cilene negou que seja usuária de drogas e
que estaria ameaçando Alfredo caso não lhe desse dinheiro, como afirmou
o acusado. “Ela disse que eu ia ver o que ia acontecer senão desse o
dinheiro”, revelou Alfredo a uma rádio local. Cilene confirmou que
realmente tinha o costume de ir ao comércio dele e recebia de R$ 2 e R$ 5
reais, mas nunca tentou lhe extorquir. Alfredo é irmão por parte de pai
de Cilene e de Áurea Maria da Paz, que é mãe da vítima.
Em sua versão, Cilene revela que Alfredo
já tentou ficar até com ela. “Eu disse que somos irmãos e não dava
certo, mas ele veio com outra história pedindo pra eu ajeitar uma das
minhas sobrinhas que me dava R$ 50 reais e na mesma hora eu disse que
nem se me desse mil reais não faria isso”, contou a tia da menor. Ela
informou ainda que no mesmo instante disse pra ele que as meninas eram
menor de idade e que dava cadeia. Ao falar isso, Cilene comentou que
Alfredo revidou dizendo: em vez de dá para os de fora, dá para os de
casa.
Ainda segundo Cilene, Alfredo já teria
dado em cima da menina. “Uma vez cheguei lá com uma das meninas e ele
tentou ficar com ela”, destacou.
Cilene finalizou afirmando que a
história dita pelo irmão de seu envolvimento no caso tem lhe prejudicado
muito. “Tenho dois filhos e estou com dificuldades de encontrar
emprego”, concluiu a autônoma que é solteira.
Imagem ilustrativa
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