da Carvalho dos Santos, de nove anos, na Rocinha, pediu perdão aos pais da criança. Questionado nesta sexta (4) na Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca (zona oeste), sobre o que diria aos pais de Rebeca, ele respondeu: "[Diria] Que me perdoassem. É difícil".
Elder Deywid Marinho, de 22 anos, foi encontrado na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste. Segundo a polícia, Elder confessou o crime e estava com o celular da vítima. A Divisão de Homicídios decidiu pedir à Justiça a prisão do suspeito por 30 dias.
Ele admitiu que também estuprou e matou outra criança, de quatro anos, em Juazeiro do Norte, no Ceará, segundo informou a Polícia Civil. O crime aconteceu há cinco anos, quando o suspeito tinha 17 anos e morava no Nordeste. Ele contou à polícia que, à época, foi apreendido e cumpriu medida socio-educativa, ficando internado por três anos.
Segundo a polícia, ele estava com passagem comprada para voltar para o Ceará. O delegado Henrique Damasceno disse que o rapaz, de boa aparência, apresentou tranquilidade na hora da prisão. Ele morava no Rio desde fevereiro passado em uma casa perto do local onde ocorreu o crime, na Rocinha.
Segundo o delegado, o suspeito contou que, na noite do crime, havia saído para beber. No caminho, ele viu a criança e resolveu atacá-la, como "decisão de momento". Com isso, o suspeito nega que o crime tenha sido premeditado. Henrique Damasceno afirmou que o homem chegou a se dizer arrependido.
Marcas de estupro e estrangulamento
O corpo de Rebeca foi encontrado em um beco na Rocinha na manhã de domingo (29) com marcas de estupro e estrangulamento. Ela havia desaparecido horas antes enquanto brincava em uma festa.
Uma mulher encontrou o chinelo da vítima em uma passagem estreita da comunidade e, a poucos metros dali, viu o corpo de Rebeca atrás de um monte de terra. Ela estava com as roupas íntimas abaixadas.
A polícia constatou que o crime foi planejado, já que Rebeca foi levada para uma área onde nenhum pedestre conseguiria ver o estupro. Uma testemunha contou em depoimento que viu quando um homem negro, com idade entre 20 e 30 anos, abordou Rebeca.
A reportagem da Record, acompanhada por um dos peritos responsáveis pelo caso, refez o caminho traçado pelo suspeito para cometer o crime. Uma escada foi usada pelo assassino para alcançar uma área de difícil acesso, onde a menina foi morta.
FONTE: r7
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