O estudante Felipe Dourado de Paiva, que estava desaparecido desde o
último dia 9, foi encontrado nesta quinta-feira (22) por um morador de
rua em uma caixa de papelão, perto da antiga Rodoferroviária, em Brasília. Segundo a PM, o jovem estava “meio desorientado e assustado”, mas aparentava estar bem de saúde.
Segundo Carvalho, Paiva afirmou que não poderia sair porque estava dormindo. O morador de rua disse que reconheceu o jovem e avisou os funcionários de uma escola localizada nas proximidades do local.
Quando reconheceu o estudante, o morador de rua disse que iria comprar um doce para cada um eles e pediu que ele não fosse embora. Foi nesse intervalo que ele avisou os instrutores da escola.
"A família deixou um cartaz dele no posto. Voltamos, olhamos a foto, reconhecemos ele e chamamos a família e a polícia", disse a instrutora Elizângela Braz.
Segundo Carvalho, o estudante se assustou com a movimentação das pessoas e subiu em uma árvore para se esconder. Ele disse que o estudante não gostou de ter sido “dedurado” e não quis dizer seu nome. Em seguida, um familiar chegou ao local e subiu na árvore para conversar com o estudante.
"Ele perguntou se ele estava bem, se tinha comido, eles conversaram normalmente", disse Elizângela. "Quando a irmã chegou foi muito emocionante, ela estava tremendo e chorou muito. Aí ele desceu da árvore."
Segundo o sargento Antônio Dantas, do 7º Batalhão da Polícia Militar do DF, o jovem aparentava estar assustado no momento em que os policiais chegaram. “Ele está bem, mas meio aéreo. Ele reconheceu a irmã e um primo e provavelmente foi para a casa dele”, disse.
O estudante foi levado pela irmã e um primo para o Hospital Regional do Guará (HRGu). Ele deu entrada na emergência do centro clínico por volta das 15h.
A prima do estudante, Amanda Paiva Rodrigues, disse que familiares e amigos da igreja estão há duas semanas procurando pelo jovem. "Passamos madrugadas e madrugadas atrás dele", disse Amanda. "Procuramos em tudo que é buraco, em cracolândia, no Setor Comercial Sul, no Parque da Cidade."
"A gente sabia que ele não estava morto", disse o amigo Arthur Augusto Sampaio.
Felipe Dourado Paiva, de 22 anos, havia sido visto pela última vez deixando o pátio da Uniceub, onde estuda. O rapaz foi filmado pelas câmeras de segurança da universidade, deixando o local no primeiro dia de aula.
Na época, o advogado da família informou que ele sofre de transtornos psicológicos e usa remédios controlados. Sem tomar os medicamentos ele poderia ficar desorientado, disse.
A família do estudante chegou a distribuir diversos cartazes com fotos, dados do estudantes e contatos por várias regiões do Distrito Federal. No fim de semana, foi feito um mutirão de buscas pela capital.
(Colaborou Lucas Nanini)
Adeilson
Mota de Carvalho, que encontrou o estudante Felipe Dourado de Paiva,
que estava desaparecido desde o último dia 9, dormindo em caixa de
papelão (Foto: Isabella Formiga/G1)
O estudante foi encontrado pelo morador de rua Adeilson Mota de
Carvalho, que disse que estava caminhando para o parque da Água Mineral
quando parou para pedir informação a uma pessoa dentro de uma caixa de
papelão.Segundo Carvalho, Paiva afirmou que não poderia sair porque estava dormindo. O morador de rua disse que reconheceu o jovem e avisou os funcionários de uma escola localizada nas proximidades do local.
Quando reconheceu o estudante, o morador de rua disse que iria comprar um doce para cada um eles e pediu que ele não fosse embora. Foi nesse intervalo que ele avisou os instrutores da escola.
"A família deixou um cartaz dele no posto. Voltamos, olhamos a foto, reconhecemos ele e chamamos a família e a polícia", disse a instrutora Elizângela Braz.
Segundo Carvalho, o estudante se assustou com a movimentação das pessoas e subiu em uma árvore para se esconder. Ele disse que o estudante não gostou de ter sido “dedurado” e não quis dizer seu nome. Em seguida, um familiar chegou ao local e subiu na árvore para conversar com o estudante.
"Ele perguntou se ele estava bem, se tinha comido, eles conversaram normalmente", disse Elizângela. "Quando a irmã chegou foi muito emocionante, ela estava tremendo e chorou muito. Aí ele desceu da árvore."
Segundo o sargento Antônio Dantas, do 7º Batalhão da Polícia Militar do DF, o jovem aparentava estar assustado no momento em que os policiais chegaram. “Ele está bem, mas meio aéreo. Ele reconheceu a irmã e um primo e provavelmente foi para a casa dele”, disse.
O estudante foi levado pela irmã e um primo para o Hospital Regional do Guará (HRGu). Ele deu entrada na emergência do centro clínico por volta das 15h.
A prima do estudante, Amanda Paiva Rodrigues, disse que familiares e amigos da igreja estão há duas semanas procurando pelo jovem. "Passamos madrugadas e madrugadas atrás dele", disse Amanda. "Procuramos em tudo que é buraco, em cracolândia, no Setor Comercial Sul, no Parque da Cidade."
"A gente sabia que ele não estava morto", disse o amigo Arthur Augusto Sampaio.
Felipe Dourado Paiva, de 22 anos, havia sido visto pela última vez deixando o pátio da Uniceub, onde estuda. O rapaz foi filmado pelas câmeras de segurança da universidade, deixando o local no primeiro dia de aula.
Na época, o advogado da família informou que ele sofre de transtornos psicológicos e usa remédios controlados. Sem tomar os medicamentos ele poderia ficar desorientado, disse.
A família do estudante chegou a distribuir diversos cartazes com fotos, dados do estudantes e contatos por várias regiões do Distrito Federal. No fim de semana, foi feito um mutirão de buscas pela capital.
(Colaborou Lucas Nanini)
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