O deputado federal pelo Piauí, Marcelo
Castro (PMDB), analisou, durante entrevista ao Jornal do Piauí desta
quinta-feira (18), os manifestos que ocorreram no Brasil contra a
corrupção. Na oportunidade, ele reafirmou presença do seu partido no
palanque de Dilma em 2014.
“Por
isso [queda de popularidade de Dilma] não. O PMDB não sairá da base da
Dilma. Os movimentos de insatisfação generalizada partiram da classe
média e de jovens. De certa forma é um movimento mundial”, analisa o
parlamentar.
Para
o piauiense, a explosão de movimentos foi algo “imprevisível”. Para
ele, até grande analistas sociais e políticos se equivocaram ao apostar
que a insatisfação da sociedade não iria culminar nos manifestos.
“Muitos
saíram com imagem arranhada. Na origem de tudo o quer mais chocou foram
as pessoas perceberem que não tem saúde, educação, segurança e as altas
despesas do governo com a copa. Quando se gasta muito dinheiro, vem
sempre relação com corrupção”, disse.
O
parlamentar também revelou que o PMDB vai lutar pela reforma política.
Pontos como o fim da reeleição, mais clareza na prestação de contas, fim
de financiamento para políticos e sim para os partidos e mandato de 5
anos a todos serão defendidos.
Na
hora que Dilma se recuperar todos vão ver. Ela não tem imagem
arranhada. Ela tem imagem de séria, trabalhadora, e ela tem uma
avaliação bastante positiva. Se ela não recuperar, o futuro a Deus
pertence, mas acredito que ela vai sair bem”, defende.
Lívio Galeno
liviogaleno@cidadeverde.com
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