O baque à presidente realimentou as pretensões eleitorais do governador Eduardo Campos (PSB-PE)Brasília. A
queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff impôs um freio na
costura de alianças para sua reeleição. A redução de 27 pontos na
aprovação em três semanas, segundo o Datafolha afugentaram os aliados.
Intrigados com o impacto dos protestos, partidos que integram a equipe
ministerial congelaram a antes avançada composição para 2014.A costura de alianças que estava adiantada em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff foi paralisada devido às manifestações populares FOTO: REUTERS
O presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ), chegou a dizer à presidente que a costura de aliança ficará para 2014. O presidente do PRB, Marcos Pereira, também deixa duas definições para o ano que vem. Para ele, está cedo para sacramentar a aliança. Recém-acomodado na Esplanada com Guilherme Afif na pasta da Micro e Pequena Empresa, o PSD, de Gilberto Kassab, também se retraiu. Há um mês, a sigla fechou o apoio de 14 dos 27 diretórios estaduais à reeleição de Dilma. A consulta aos outros 13 Estados só será retomada no mês que vem.
O principal foco de rebelião está no diretório de Minas, que não abre mão do apoio ao tucano Aécio Neves. Cinco deputados estaduais ameaçam deixar o PSD em caso de embarque na reeleição de Dilma.
O baque de Dilma realimentou as pretensões eleitorais do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Opositores da ideia de candidatura própria no partido se recolheram. Apontado como um defensor da manutenção do apoio a Dilma, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, afirma que a pré-candidatura de Campos "permanece em pé".
No PP, o discurso é que "ainda nada mudou". No neogovernista PTB, o presidente licenciado Roberto Jefferson mantém contato com o PSDB. Principal aliado do PT, o PMDB se vale da fragilidade para exigir mais espaço no governo.
Fonte: Diário do Nordeste
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