Não
é de hoje que moradores da comunidade Lagoa da Prata procuram os veículos de
comunicação para denunciar o completo abandono que sofre aquela comunidade que
fica completamente isolada das políticas públicas da prefeitura de
Parnaíba.
Vários
são os políticos que aparecem em épocas de campanha eleitoral prometendo fazer
milagres, porém, nada de melhorias tem acontecido para os habitantes da
localidade.
Ainda
no mês de Abril passado, o vereador André Neves, acompanhado de sua assessoria
esteve por lá ouvindo os reclames daquela sofrida gente. Realmente, o
parlamentar encontrou muitas lamentações dos moradores e várias ineficiências da
administração de Florentino (veja matéria através do link abaixo), onde até uma
diretora da escola municipal cobrou a respeito da desatenção com a problemática
da comunidade da Lagoa da Prata.
Maria
do Socorro Santa que reside na comunidade há 7 anos, relatou que desde quando lá
foi morar nada mudou e nunca fizeram nada para melhorar, para ela, na Lagoa da
Prata falta tudo, escola boa, estrada, posto de saúde que funcione e
principalmente o transporte público de qualidade e com frequência estabelecida,
já que uma única van que faz linha para a comunidade quando quebra passa dias
sem operar no trecho.
“O
descaso é total com os moradores da Lagoa da Prata, pois já estamos cansados de
tanta promessa e propaganda que fazem com os problemas da comunidade, está
servindo apenas para promover a imagem de políticos que depois não aparecem mais
e os problemas continuam e aumentam” lamenta a Sra. Socorro.
Outro
morador , Damião Rodrigues, que reside há cerca de 20 anos na Lagoa da Prata,
afirma que esta situação de abandono vem há mais de longas datas, segundo ele, o
maior caos da localidade é o precário atendimento da saúde pública na
comunidade, pois não funciona a contento, já que para marcar uma consulta no
posto de saúde é preciso dormir no posto e muita das vezes nem se consegue
atendimento.
“É
preciso que os senhores políticos locais parem que querer mídia às custas dos
problemas do povo e passe a resolvê-los” concluiu o Sr. Rodrigues.
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