O Ministério Público do Piauí
solicitou à Delegacia Geral de Polícia Civil do Estado a realização de
novas diligências de investigação da morte da estudante de Direito
Fernanda Lages. A jovem foi encontrada morta no dia 25 de agosto de
2011, nas obras da nova sede do Ministério Público Federal, na avenida
João XXIII, zona Leste de Teresina.
No
último dia 11 de julho de 2013, os promotores que acompanham o caso,
Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, convocaram entrevista coletiva para
anunciar que estavam solicitando afastamento do caso. A justificativa é o
fato de que os promotores são alvos de processo administrativo da
Corregedoria sob alegação de não cumprirem prazo de 15 após a conclusão
do inquérito para se pronunciarem.
A
expectativa da família que a nova diligência trate-se de autopsia
psicológica: estudo a ser realizado com parentes e amigos que conviviam
com Fernanda Lages que possa confirmar, ou refutar, a hipótese de que a
jovem teria tendências suicidas. Investigações da Polícia Federal no
Piauí apontaram que a estudante teria cometido o suicídio ou teria sido
vítima de um acidente.
“O
que a família sabe é que esse pedido seria protocolado em breve, mas
ainda não recebemos nenhuma comunicação oficial. Sabemos que o promotor
Ubiraci Rocha está de férias e que a solicitação de nova diligência ia
ocorrer quando ele retornasse. A família segue a espera de notícias”,
explica o pai da estudante, Paulo Lages.
O Cidadeverde.com tentou contato com os promotores através de ligações e não obteve retorno.
Lívio Galeno
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