A Polícia Civil de São Paulo procura um quarto suspeito de participar da morte da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, em São Bernardo do Campo, no ABC. Segundo as investigações, Tiago de Jesus Pereira, de 24 anos, participou do assassinato, ocorrido na quinta-feira (25), no consultório da vítima.
Na madrugada desta sábado, dois homens e um adolescente suspeitos foram presos uma casa na Favela Santa Cruz, no limite entre Diadema e São Bernardo. Segundo a polícia, eles não reagiram. Outro menor também foi detido porque, segundo os policiais, abrigava o trio.
Assim que chegou ao DHPP, o delegado geral da Polícia Civil, Maurício Blazek, falou que o crime foi esclarecido. A arma que teria sido usada no crime foi apreendida.
Crime
Cinthya morreu queimada após assalto a seu consultório, que funcionava na Rua Copacabana. Segundo a Polícia Militar, o trio invadiu o estabelecimento por volta das 12h30 de quinta-feira. Como não tinha dinheiro, a dentista entregou o cartão bancário e a senha aos assaltantes.
Os ladrões, então, sacaram todo o dinheiro que a mulher tinha na conta, R$ 30, num caixa eletrônico, enquanto outro criminoso continuava no consultório mantendo a dentista e uma paciente como reféns.
Ao voltarem, atearam fogo na dentista e fugiram em um carro. Um quarto assaltante aguardava os outros em um Audi estacionado perto do consultório.
“Nós não sabemos ainda a motivação do crime", disse no dia do crime o delegado Blazeck. "[Só saberemos quando] nós ouvirmos através dos interrogatórios qual motivo os levou a tamanha barbárie”, acrescentou.
A polícia acredita que a mesma quadrilha esteja envolvida em pelo menos outros dois assaltos a consultórios odontológicos. O carro roubado de uma outra dentista foi encontrado no prédio onde Jhonatan mora. As outras vítimas também contaram que o grupo agiu com muita violência e fez ameaças usando um isqueiro.
O corpo de Cinthya foi enterrado nesta sexta em São Bernardo do Campo. Parentes e amigos se uniram num sentimento de tristeza e revolta com a brutalidade do crime.
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