A
categoria afirma que pode suspender o movimento grevista se o Governo
do Estado apresentar uma proposta oficial que atenda às reivindicações.
Se apresentada, a proposta será decidida na próxima assembleia geral,
que acontecerá dia 5, em frente à Casa de Custódia, antes do início da
paralisação.
De
acordo com o presidente do Sinpoljuspi, Vilobaldo Carvalho, os agentes
estão sobrecarregados de trabalho por conta da superlotação nos
presídios e trabalham em condições insalubres. Para solucionar o
problema, a categoria reivindica a convocação de 50 agentes aprovados no
concurso realizado em 2009, além melhorias nas condições de trabalho,
conclusão das obras de reforma e construção de novos presídios.
A
questão salarial também está em pauta. O sindicato destacou que enviou
ofício no início de janeiro propondo uma negociação para o pagamento de
reajuste salarial de forma parcelada, como vem acontecendo com outras
categorias. Porém, até o momento, o governo ainda não sinalizou com a
possibilidade de acordo. "Não tivemos outro jeito, a não ser paralisar
as atividades", disse Vilobaldo.
O que para
O
presidente do sindicato explicou que com a paralisação serão suspensas
as visitas íntimas e de advogados e familiares em todas as
penitenciárias. Além disso, não serão realizadas as conduções de presos
para audiências, nem o recebimento de detentos vindo das delegacias.
"Também
não faremos atendimentos médicos que não forem de emergência. Vale
ressaltar que todos os agentes comparecerão ao trabalho. Apenas as
atividades serão diminuídas", disse o sindicalista.
Jordana Cury
jordanacury@cidadeverde.com
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